Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

 Estou soltando o verbo em cima de você, e espero que não haja nenhuma resposta para o apocalipse e as mentiras de fim que você trará em livros para mim. Não estou te pedindo consolo, ou conselho, e eu não quero mais palavras que comecem com a e i o u, não quero vogais e consoantes casadas ao seu bem ver. 
 Quero acordar, e não quero lembrar que hoje tem aula, porque o que me ensinam lá não me faz uma pessoa melhor, a exatidão cria homens frios e mulheres mortas, não sou filha do pé frio, eu não estou fria hoje, pode me tocar!
 Não é tão tarde para tentar me convencer de que estou louca, mas particularmente, acho que já passou do tempo. Estou dançando na Lua e ninguém quer ver como eu posso xingar. Não vou corrigir minha postura, porque de verme eu posso bem fingir ter, e eu não vou me educar para criar mais pedaços de gelo exato e concentrados em mol de porcaria dentro de mim.
 Mas já é tarde para tentar me convencer de que estou ficando louca.

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