Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

domingo, 9 de outubro de 2011



 Eu não quero mais emoções e encher a cara, ou fugir do casamento e do compromisso com a vida. Nem quero mais cabelos na minha cara e nem ser um bicho (talvez eu ainda queira sim) estranho, eu nem quero mais dançar até que meus pés sangrem e eu os perca.
 Não quero mais sumir por aí na garupa de um cara gatão clichê de filme adolescente, eu não quero ir mais para Hogwarts e conhecer o Harry e o Ron. Eu não quero deixar de ser criança embora eu ainda não tenha me formado em engenharia genética para descobrir algo que não me faça deixar de ser criança, já que de um modo ou de outro a natureza vai nos obrigando a fazer isto.
 Não quero mais cantar numa banda de rock'n'roll e fazer sexo, beber e fumar muito. Não quero mais ser loira ou ter o cabelo azul, não quero mais ser um avatar (tá, um pouquinho sim).
 A gente, eu e você ele ali, vai percebendo que não quer mais nada quando temos já um futuro todo que se chama Adolfo, Maria, ou Merlin?, (vou lá saber o nome da sua pessoa), quando temos o futuro todo em uma pessoa igual a nós. Agente não quer mais nada quando tem tudo.

 Eu não quero mais nada, porque meu futuro se chama **** (não compartilhar as peculiaridades hoje em dia é saudável), e eu sei que os clichês eu realizo, e que a liberdade e estranhezas sempre foram feitas para ser vividas com alguém.

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