Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Quatro Patas

  Sem sobrepor-se a nada e com o nada compartilhar o descanso de uma paz figurada. O que sucede, não é uma pergunta ou uma resposta, eu perdi todos eles, mas não me sinto aliviada ao saber que perdi meus assassinos, os inimigos, não consigo me sentir aliviada quando não tenho mais aqueles que me deram as costas e que hoje m,e olham com dó. Sinto suas ausências banhadas de uma profunda imagem de que cada um quer fazer. Não estou bem perdida, porque ao meu lado sempre esta meu amor e o ar límpido que eu constantemente sonhei respirar.
  hoje, o dia está branco e eu odeio o meu "b" em letra de mão. Talvez os raios de ar não valham para mim, um novo dia neste mundo onde os puros são queimados enquanto agonizam no inferno alheio. Esta terra suja é tão fétida que não sei como ainda conseguimos disfarçar o nojo. Nesta paz, só há figuras, pois o espírito foi carcomido e defecado, enchendo nossos corpos e almas de vermes estúpidos. Não é esta minha vontade, eu amo e hoje, ontem e noutros dias claros que virão eu serei feliz, mas não posso ter paz enquanto os puros não a tem, não posso ser eu mesma enquanto os verdadeiros humanos estão agonizando. Meu maior sonho é a varredura de Hitler sem preconceitos, brancos, negros, amarelos, gordos, azuis, bonitos; todos mortos pelos motivos racionais que os levaram ali.
  Ora!, não sou nazista, porém de que me vale termos companhia se é esta que vira a mão para enforcar nossa única chance de uma possível "redenção", a parcela de 0.99% no meio de muita outra sujeira. Então, por que devo ter solidariedade com quem não a tem?
  À varredura de Hitler por uma nova existência! Viva!, a melhor do ar de um planeta.





(não me venha com blás e blás, a verdade é que ninguém tem direito de falar quando nos fazemos o que fazemos sendo racionais)

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