Eu te amo, sem demora e sem adições, eu te amo e não quero e não pago por isto.
Eu te amo, porque amo, e as pessoas não detonam isto, eu te amo porque eu desejo te amar, e porque o meu eu não é mais eu e sim teu, eu te amo porque sou humana e porque meu coração bate ainda sem necessidade de bajulação em formas sólidas para bater. Eu te amo, porque te sinto, e porque ainda existo porque não vendi, para aquelas mãos sujas que podemos encontrar assim que viramos o olhar. Eu te amo sem celebrações, só porque te amo, e porque não preciso de dinheiro pra te amar.
E eu te amo, porque eu apenas necessito de amor para amar, e de amor para viver a andar e de amor andar e sorrir, eu quero existir.
Pés e pés numa correria interminável, uma espera terrível por algo que simplesmente me faça parar, me faça sorrir. Mais pés e pés, isso é um mundo difícil.
Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Ninguém chamando, ninguém festejando, a criança desgarrada em braços alheios se contenta com o doce feito de papel fétido. A moça pobre e bonita permanece pobre por que não sustenta brilho aditivo. As ruas movimentadas se fecham numa expressam de gula, de prazer como o próprio demônio faz com os novos visitantes de sua moradia. Pessoas sorrindo porque carregam nas mãos sujas aditivos, aditivos que lhes compram a felicidade que deve ser renovada a cada instante!
Os carros balançam a estrada, e tombam e as pessoas riem da piada contada um segundo atrás, já é nominal, já é normal, já é natural ser vendido as boas piadas e não se preocupar com as pessoas, os estrumes estirado no chão, onde repousam as almas de corpos vencidos.
Basta apenas aditivo, aditivo te seduz, te paga o sexo do prazer, e não te dá mais do que tu possas desejar, aqueles aditivos do qual se torna dependente! A própria comida, miserável, o pão e o ovo devem ser comprados, e não me importa se não tens emprego e se foram milhares de lojas que te bateram a porta na cara! Vás varrer a rua, ganhar miséria e morar num monte de madeira amarrada com panos fétidos, vivendo uma vida de verme, sustentada por olhos maldosos, olhos repugnantes, repugnância a ti!
Aditivos, que tu percebes sem demora, ser tão melhores que os próprios pulmões.
E assista a televisão, o aparelho e veja mais sorrisos, e coce seu aditivo, coma seu aditivo, viva seu aditivo.
Os carros balançam a estrada, e tombam e as pessoas riem da piada contada um segundo atrás, já é nominal, já é normal, já é natural ser vendido as boas piadas e não se preocupar com as pessoas, os estrumes estirado no chão, onde repousam as almas de corpos vencidos.
Basta apenas aditivo, aditivo te seduz, te paga o sexo do prazer, e não te dá mais do que tu possas desejar, aqueles aditivos do qual se torna dependente! A própria comida, miserável, o pão e o ovo devem ser comprados, e não me importa se não tens emprego e se foram milhares de lojas que te bateram a porta na cara! Vás varrer a rua, ganhar miséria e morar num monte de madeira amarrada com panos fétidos, vivendo uma vida de verme, sustentada por olhos maldosos, olhos repugnantes, repugnância a ti!
Aditivos, que tu percebes sem demora, ser tão melhores que os próprios pulmões.
E assista a televisão, o aparelho e veja mais sorrisos, e coce seu aditivo, coma seu aditivo, viva seu aditivo.
Validade Vadia
A vida inteira vivendo de ameaças, de nojo, de terror. Um menino, te matando aos poucos, o brinquedo do mimado que lhe garante um pouco de conforto que lhe é dado apenas por misericórdia lhe dando tempo de uso, e tu tens que obedecer, e quando queres mais, o mimado lhe tira, lhe bate e escarra na tua cara que é dele! A vida é sempre aquele uso e desuso, quando não quer mais, ninguém precisa querer, é sempre o mais ganancioso sobre o mais humano, e apenas concordamos, fracos e indefesos.
No estômago, forma-se um embolo e a vontade de vomitar, porque antes que se come com prazer e se digere com tempo marcado e o relógio é ali deixado pra te lembrar que tens tempo, e quando ele termina, não se pode mais fazer a digestão merecida pelo corpo, ao corpo.
Sempre com prazo de validade, não pode usar mais o que lhe foi emprestado, se queres um, terás de humilhar-se, ou algo fazer, não importa, para que ganhe dinheiro, ganhar e gastar, a unica coisa que pode fazer um homem satisfeito. A indústria cria e cria, mas aquela vontade que tens em usar o que esta guardado pela vitrine deve ser aniquilada, porque não tens o suficiente para pagar.
Eu não quero mais usar as coisas que não são minhas, com prazo de validade, porque até mesmo o seu irmão que um te abraçou vai virar e tomar o que é dele, e tu não poderás tocar sem que seja seu.
Que porra de individualismo, caralho de prazo imposto por pessoas que dizem te amar.
Puta grande mentira dizer que ama, com prazo de validade.
não tenho vergonha de dizer que irmãos fazem isso.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Eu não devo satisfações as razões alheias, que não as minhas e as minhas metades que me preenchem e me fazem as "minhas", não devo satisfação do que digo. Assim vamos aprendendo o que família significa, um termo forte e tão esparso no horizonte de um retrato mal tirado, um termo bonito e quebrado, um termo que só deve ser de merecido a poucos, pois muitos o fazem pela imagem, pelo gosto.
A honra é a virtude que sustento agora, marcada em meu peito, alucinando com meu amor, a honra por mim e por quem eu devo dizer merecer o sangue, não ser ou não deixar que aquele vire mero servo de outros que sopram pra sua gula.
Mas a honra pros errados é desperdício, do qual o coração necessita se livrar.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Laço de sangue, é uma droga quando fala demais
O pior de viver é viver aprisionada por causa de sangue, é viver num lugar onde tu esta sujeito a boa vontade de uma pessoa, e deixar que ela corroa todo seu bem estar. Depois muitos perguntam porquê somos tão revoltados e saem as ruas dizendo que somos apenas uns palhaços que não sabem o que falam porque não tem aquisição social e figura imponente. E quando falamos, ou tentamos, ninguém ouve, mesmo que estrondemos e gritamos a modo de que nossas veias se engrossem e nos machuquem a garganta, eles podem ouvir depois disto, mas eles de fato não estão ouvindo. Não estão ouvindo nada do que falamos, ah não ser que nós nos sujeitamos as suas boas vontades.
Pessoas das quais dependemos, entristece pelo fato de que não pedimos para nascer e conviver com elas, estamos sujeitos a elas sem ao menos pedir por isto. É uma droga a vida que estas pessoas nos fazem viver, é uma droga se sujeitar a vida de outras pessoas.
Sabe, depois de um tempo, não se dá para engolir a droga do laço de sangue.
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