Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

  Quanto tempo vamos ficar aqui? Sentados e esperando que o ônibus dos nossos desejos venhas nos pegar? de quanto tempo humano nos falamos?, temos todo este tempo para sentar e ficar esperando algo que queremos demais só que já desacreditamos faz tempo? Os nossos desejos íntimos que tanto fazemos questão de esconder porque o "mundo corre e faz você correr demais", porque desejamos tanto a ponto de não desistir da correria da sobrevivência, ou será que fomos nós mesmo que concebemos o mundo em que vivemos? Talvez nós nos esquecemos dos  nossos desejos porque era mais importante nos mostrar grandes á aqueles mesmos que nos lembrávamos ser. 
  Ninguém enfim pode culpar os outros ou apenas a si mesmo, porque nascemos sem saber que havia um aparada aonde o ônibus dos nossos desejos passava, e que tínhamos o direito de saber e de poder esperar um momento na nossa vida que não fosse para pensar nas contas ou na despesa, ou em como ganhar dinheiro. Já nascemos assim, nossos pais também, os pais deles, e os jovens da Grande Guerra já nasceram assim também, sem direitos de homem e com alguns falos direitos "civis". 
  Poderíamos culpar o primeiro homem? A evolução de um animal por ter tido a maldição de ter o desejo que é forte e massacre os demais, por poder? Não se pode culpar neurônios ou reverter o processo de que somos aquilo que somos, somos os animais e as maravilhas que somos, temos cabeças quadradas, redondas e abertas, mas são as nossas cabeças, ninguém de fato as controla, a não ser nós mesmos.
  O que nos impede de sentar e apreciar a chegada do ônibus dos nossos desejos são nos mesmos, porque somos covardes o bastante para não mexer nos que foi concebido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário