Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

quinta-feira, 15 de março de 2012

 Incrivelmente algumas pessoas mudam seu caráter e seu comportamento o que acaba por me fazer com que o fascínio morra, nada valerá a pena depois que algo como ele morre, não se cutuca os mortos por eles não responderem e não existirem em si, só em outros de um nodo vazio.
 Pode ser esta coisa de idade, que dizem por aí, as pessoas crescem e acabam mudando seu comportamento, aceitam as opiniões universitárias de um pré-adulto bem sucedido. Acabam pro deixar de lado aquelas coisas que nos fazem sentir arrepio e emoção. Como se fosse um adeus antes da maioridade. Sem graça, sem emoção e só com mais exacerbo de "ui, realidade".
 É um misto de pessoas que vão nos decepcionando, porque esperamos que isso de "mudar" não seja verdade, porque depois que se muda se perde aquilo que se tinha porque era inaceitável ou errado.
 Não sei bem o que penso a respeito, é uma típica confusão mental do século vinte e um, onde os jovens crescem para virarem adultos, e os adultos envelhecem sem muito fazer.


 Isso me fascina, a mentira que fazemos questão de aludir porque nos fortalece e nos dá uma boa noite de sono. O fascínio que se apresenta em todas as mudanças que aceitamos ao invés de recorrer a preservação de algum caráter antigo. Me fascina os antigos que mudam, mas ainda podem ser antigos.

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