Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

quarta-feira, 9 de maio de 2012

  Sufocando, desperdiçando tempo, enquanto o ralo suga as lágrimas que caem sem mais motivos, apenas por conforto. A vida escorrendo, para baixo do chão, para junto das desilusões que provoco, por motivos desconhecidos de minha doença imaginária.   Quando se está tanto tempo parado, a vida não se manifesta, nada se manifesta há não ser o vazio, comprometendo as artérias, o coração, as vias respiratórias.   Agora, estou deixando que a vida se vá, levando tudo que tenho, deixando o ralo sugar as lágrimas que eu não tenho coragem de limpar, e de dispensar.  Sozinha, e sem muitos motivos para querer não estar, só depende de como é a sua alegria...


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