Como o pó, e como o ar. Craseando tudo, confundindo as entranhas...

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Eu e o Meus Sessenta e Cinco Dedos Vetoriais

  Girando em torno de seu próprio nariz e vendo que o mal cheiro agora já entope todas as narinas e as vias livres agora estão cheias e contaminadas daquele malcheiroso feito. Não somos trouxas mas não estamos aqui para brigar, eu não tive medo, e giramos em torno de notórias cousas que para nós não passa de magia pura. Traímos e fomos traídos, mas ninguém se importa como comporta a dor do outro. 
  Não estive por muito tempo perto de ninguém, e na verdade eu não me importei como tu se sentias, ou se ele precisava de mais uma mão para levantar e por dentro eu ri do teu tombo vergonhoso. Eu não sou boba, mas não estamos aqui para brigar? Se quiser ser aquilo que acha que o seu homem quer, seja, mas me tire desta piada, porque meu humor é tão negro que se deixa deliciar apenas por certas particularidades, que é melhor tu não insistir que eu não respondo por meus cavalos.
  Deixando de lado na escrivaninha envelhecida de madeira que já se encontra meio amarela, tu não consegue entender que eu não vou me prender a este passos que eu vejo os dias levarem? Eu estou todos os dias a falar e se estes pensamentos nossos, que de tanto somos e são, falassem, não me suportariam e eu já estaria trancada com as paredes e elas a me odiarem. Mas não se queixe, se quiser ouvir. Os palavrões são costumeiros, e as reclamações também, os atos rabugentos e as verdades que acredito e ninguém sente.
  Hoje, encostada naquele banco duro do ônibus e dormindo enquanto bato a cabeça, fico aí julgando e jogando meus dedos vetoriais sobre as cabeças estranhas das quais eu boto histórias. Talvez alguém também já tenha me botado alguma história e me julgado? Devo ter certeza, as pessoas não amam os humanos que se consideram mais do que eles. É a auto estima que eles alimentam a cada instante que se deixam, assim, por dizer tão fartos de si mesmo que descontam nos outros.
  E ao meu acorde, novamente inventado onde meus dedos 1, 2 e 3 estão de um modo que o professor não aprovaria, vamos começar tudo de novo, eu e o meus sessenta e cinco dedos vetoriais e teus cérebros pequeno e cheios de amplitude universal e estrelar.

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