Não é tão interessante assim a tua loucura.
Loucuras interessantes são aquelas que tem algum propósito ou ideal que faça valer a pena dispensar alguns minutos de sua vida para refletir sobre. A tua, infelizmente não é. É cansativa, atrapalhada e exacerbada. Muitas vezes não leva a nada que não seja o teu bem estar, sempre como você o vê. É chata esta tua loucura, gritante e oleosa.
Não sacode poeira, não levanta espírito que não seja a nossa conjunta e dolorida dor de cabeça.
Todos temos potencial para entrar em um túnel psicológico e nos perder por lá, você também, mas você saiu do túnel perdido, mas perdido porque assim você se garante melhor. Não é tão confuso assim, você viver neste teu extremo de mil coisas girando em torno de você vinte e quatro horas. Não pensa que estas coisas também, pela ordem natural de tudo, deve ter mais outras coisas girando em torno delas, e assim por diante?
Não estamos nessa, porque nós temos um propósito ou criamos conceitos que são aproveitados durante a nossa loucura. Você, não.
Esta tua loucura de carência é vergonhosa, não que eu me importe com isso(acredito que a vergonha é a melhor terapia para qualquer um se sentir melhor e ter orgulho de si mesmo), mas não vê que isto não leva a nada? Comer, não é produtivo. Se você escrevesse, compusesse, ou criasse qualquer coisas seria mais produtivo do que ficar participando da tua vida, que é só tua, e só pode ser tua.
A tua loucura é egoísta, porque você é o único boneco que constantemente se mexe. Os outros são aqueles que aparecessem na sua vez de aparecer, e depois são deixados de lado para esfriar, até que novamente se façam necessários.
Sinto em lhe dizer, mas esta loucura que você me faz crer para mim é tão esquisita, mas tão esquisita!, que eu sento e penso, e a única coisa que vejo é você.
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